Mineira de Belo Horizonte, advogada tem mestrado em
Direito Internacional pela Fordham Law School, em Nova Iorque. Aos 21
anos ganhou uma bolsa para fazer um intercâmbio nos Estados Unidos e fez
carreira internacional em crimes contra o sistema financeiro, além de
Organizações Não Governamentais.
COMBATE
A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: Em nosso país, 68% das brasileiras
conhecem uma ou mais mulheres vítimas de violência doméstica e 27%
declaram já ter sofrido algum tipo de agressão. Atualmente, Minas
Gerais é o estado brasileiro com maior número de registros de
feminicídio no Brasil, com ao menos 154 mortes pelo simples fato de
ser mulher. Infelizmente, entre essas vítimas, figuram mulheres que
sabiam dos riscos em permanecer com o agressor, mas não dispunham de
recursos econômicos para se separarem deles. Esse terrível problema
será trabalhado a partir das seguintes propostas de campanha: Assistência financeira paralela ao processo de capacitação
e direcionamento profissional que permita à mulher uma vida
autônoma; capacitação e profissionalização em setores da
economia criativa, através de associações e grupos de apoio;
criação de um banco de empregos com cotas direcionadas para
mulheres em empresas parceiras.
IGUALDADE DE GÊNERO E SAÚDE DA MULHER: Mais que um dos 17
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS 5), a igualdade de
gênero impacta todas as desigualdades, já que mulheres e
meninas são desproporcionalmente e sistematicamente afetadas por
elas. É inegável que já conseguimos significativos avanços
nesse campo, aqui no Brasil, mas precisamos de muito mais. Lutaremos
para derrubar as barreiras que impedem o pleno desenvolvimento da
mulher na sociedade, com políticas públicas mais inclusivas que
valorizem suas potencialidades e habilidades e gerem
oportunidades. Nossa meta é acabar com a discriminação,
eliminar a violência dirigida a mulheres e meninas, práticas
nocivas como prostituição infantil e casamentos prematuros,
reconhecer e valorizar o trabalho doméstico não remunerado,
fortalecer lideranças femininas, acesso à saúde sexual e
reprodutiva.
EMPREENDEDORISMO FEMININO E ECONOMIA CRIATIVA: No primeiro
trimestre de 2022, o setor de economia criativa cresceu 12% a
mais que o ano anterior. No Brasil, os setores criativos
economicamente estão ligados às expressões culturais de arte,
culinária, artesanato, música, parques e sítios arqueológicos,
museus, turismo e, mais recentemente, à segmentos do audiovisual e
desenvolvimento de softwares. Por outro lado, estudos mostram que a
Taxa de Empreendimentos Estabelecidos (TEE) com mais de 42 meses de
funcionamento é de 18,6% entre os homens e 14,4% entre as mulheres.
Isso se dá por conta de fatores que limitam o desenvolvimento do
empreendedorismo feminino, como: preconceito de gênero; menor
credibilidade devido a associação do mundo dos negócios aos
homens; maior dificuldade de financiamento; dificuldade para
conciliar demandas da família e do empreendimento. Esses dados
precisam mudar, já que o empreendedorismo feminino é um
poderoso instrumento de transformação pessoal, profissional,
financeira e social! Por isso, pensamos no empoderamento feminino
associado a políticas públicas voltadas para fomento do emprego e
do empreendedorismo com foco na economia criativa. Valorizar o
trabalho feminino, além de proporcionar a liberdade e o bem estar
material, significa mais renda para a família e maior rotatividade
financeira para o mercado.
Foram mais de 100 mil quilômetros rodados, milhares de lideranças ouvidas, centenas de associações visitadas e histórias compartilhadas.
Durante a pandemia a advogada mineira Rizzia Froes começou realiza encontros virtuais com pessoas representativas e atuantes. Promovendo discussões sobre temas como: racismo, empoderamento feminino, violência doméstica, intolerância religiosa, a evolução dos direitos LGBTQIA+, direitos humanos, mulheres na política, empreendedorismo feminino e economia criativa e muitos outros.
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